Vivemos em um contexto de muita adversidade e cada vez mais complexo. Precisamos executar várias tarefas ao mesmo tempo, recebemos muitas informações novas a cada instante, precisamos nos adaptar a novas formas de trabalho e temos cada vez mais a sensação que as nossas responsabilidades estão nos engolindo. Elas nos exigem tomar decisões cada vez mais rápidas sobre o curso de nossas vidas, seja no aspecto profissional ou pessoal.

Essa velocidade faz com que realizemos nossas atividades sem perceber direito o que estamos fazendo. Se torna cada vez mais comum entrarmos nos dirigirmos a um local da nossa casa para realizar uma tarefa e fazemos outra que nem estava em nossa mente, dispersos pelos pensamentos diversos que passam na nossa cabeça naquele momento. Estamos no piloto automático!

Piloto automático serve como metáfora para a falta de consciência que temos sobre o que fazemos no dia a dia, mas principalmente sobre o inconsciente sobre nós mesmos. Por que estamos vivendo uma vida cada vez mais atropelada? Será que o caminho que estamos percorrendo é o que nós realmente gostaríamos? Temos nos deparado com muitas pessoas infelizes em sua vida e que ao mesmo tempo não sabem como poderiam melhorá-la.

Para fazermos transformações em nossas vidas precisamos saber o que nos deixa felizes ou infelizes. Isso só é possível quando paramos para uma reflexão profunda sobre nós mesmos.

Quando tentamos responder a questões como “quem eu sou” e “que características percebo em mim” ficamos mais conscientes do que nos deixa feliz. Isto significa nos conhecermos melhor.

O que ocorre é que tendemos a julgar que a característica que temos é boa ou ruim. Nos exigimos características ditas positivas como paciência, disciplina e controle. No entanto, sabemos que a característica paciência, por exemplo, é muito boa quando estamos em um congestionamento no trânsito, mas se estivermos em um lugar onde inicie uma labareda de fogo, ser muito paciente e esperar para ver o que ocorrerá poderá nos colocar em risco de vida.

As emoções que moldam nossos comportamentos são neutras, não existem emoções positivas ou negativas. Nós é que decidimos como vamos usá-las – de forma positiva ou negativa. O quanto conhecemos estas emoções e temos controle sobre elas é o que definirá como as usaremos. 

O autoconhecimento ocorre quando fazemos uma reflexão desprendida de julgamentos e da opinião dos outros sobre nós.

Qual avaliação você faz de você e de suas características, emoções e comportamentos?

Somente com estas respostas será possível ter consciência sobre o que será necessário manter em sua vida e o que mudar. É a consciência que nos trará o sentido, faculdade de sentir e perceber o que efetivamente nos fará feliz.

Comece a ter consciência de você, dê um mergulho para dentro de si e descubra o que traz sentido a sua vida, isso lhe trará mais leveza e pode tirar a angústia da busca de algo desconhecido.

Trago aqui alguns passos que podem ajudar você nesta caminhada:

  • Quais são seus sonhos/desejos/objetivos?

Você pode construir uma linha do tempo e registar todos os momentos de sua vida e o quanto as suas ações deixaram você feliz e conectado ao seu propósito, o legado que gostaria de deixar em sua vida e que representam seus sonhos/desejos/objetivos. Identifique quais são as lacunas nesta  trajetória. 

  • Em que momento você se encontra?  

Quais as competências – conhecimentos, emoções e comportamentos – você possui neste momento que podem fazer com que as lacunas identificadas desapareçam? Neste passo é fundamental que você evite julgamentos, apenas identifique as competências o que você possui de recursos.

  • Que caminho precisa ainda percorrer?

A partir das lacunas que você identificou, veja o que ainda é necessário fazer e/ou quais competências você ainda precisa desenvolver para chegar ao seu sonho/desejo/objetivo. Faça um plano, detalhando os pontos a desenvolver e atribuindo prazos para realizar cada ponto. Só assim será possível identificar se você está evoluido. Ao escrever você torna concreto cada passo a ser dado e caso esteja desviando da rota isso ficará visível e você terá mais agilidade a retomar o caminho desejado. Além disso, o registro vai trazendo a consciência do que efetivamente precisamos fazer, deixando as distrações de lado e nos dando foco.

  • Qual a emoção de realizar os seus sonhos/desejos/objetivos?

Assim que estiver claro pra você o caminho a percorrer busque identificar quais os seus reais motivadores e sabotadores. Quais as emoções que estão fazendo com que se movimente ou paralise na direção do seu sonho/desejo/objetivo. Ao identificá-las, converse com elas, busque saber se são reais ou fazem parte do seu imaginário. Aquilo que está no seu imaginário não pode ser visto como verdade, mostre isso ao seu cérebro. Ao mesmo tempo o que foi verdade uma vez não significa que se repetirá. Equilibre o seu conhecimento com as suas emoções para identificar a resposta do que pode estar sabotando o seu desenvolvimento.

Se você não conseguir fazer a coaminhada sozinho, não tem problema, peça ajuda este passo também é fundamental para evoluirmos. A ajuda pode ser de um amigo ou profissional, o importante é você iniciar a caminhada.

Entre o estímulo e a reação, há um espaço. Neste espaço está nosso poder de escolher uma resposta. Em nossa resposta está nosso crescimento e nossa liberdade. (Viktor Frankl)

Este é o método dos 4 passos, que tenho desenvolvido com as pessoas que me pedem ajuda no programa Life & Self Coaching Emocional.

Espero te ver caminhando em breve e caso precise estarei aqui para te apoiar, pode me chamar!

Entra em contato no alessandra@portorh.com.br

Você também pode ver o que posso te oferecer em www.portorh.com.br 

Será um prazer receber você!